Nesta quinta-feira, 8, líderes do Senado se reuniram e pressionaram pela retirada do pedido de urgência para o projeto de reforma tributária. Com a urgência, o Congresso teria um prazo de 45 dias para avaliar a proposta.
O senador Marcos Rogério (PL-RO), líder da oposição, destacou a necessidade de uma discussão mais aprofundada sobre a reforma, afirmando que “há um apelo para retirar a urgência constitucional deste texto, pois estamos lidando com uma reforma que terá um impacto em todo o Brasil. Existem pontos sensíveis e setores preocupados com as consequências, que precisam ser ouvidos pelo Senado Federal.”
O projeto, que foi aprovado pela Câmara dos Deputados em julho, só deverá avançar no Senado após o período eleitoral, segundo o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
O senador Izalci Lucas (PL-DF) também apoiou a ideia de remover a urgência do projeto e liderará uma comissão especial que discutirá o tema no Senado. Izalci Lucas agendou 11 reuniões para debater a reforma e preparar um relatório que será apresentado à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e ao relator, senador Eduardo Braga (MDB-AM), com prazo de entrega até 22 de outubro.