Em 2023, o estado do Maranhão, sob a gestão de Flávio Dino, registrou o desmatamento de aproximadamente 3,2 mil quilômetros quadrados de áreas na Amazônia Legal e no Cerrado, de acordo com dados de monitoramento do Prodes/INPE. Esta extensão desmatada é equiparada a quase 600 campos de futebol. O Maranhão ocupa a segunda posição em desmatamento no país, sendo superado apenas pelo Pará, que destruiu mais de 3,4 mil quilômetros quadrados em ambas as regiões.
Olhando para o cenário específico do Maranhão, a degradação ambiental atingiu a marca de 2.927 km2 no Cerrado e 243 km2 na Amazônia Legal, conforme apontado pelo INPE.
No Pará, o desmatamento na Amazônia Legal totalizou 3,2 mil km2, enquanto no Cerrado paraense, a destruição alcançou mais 246 quilômetros quadrados.
A escolha de Belém para sediar a Cop 30 pelo atual governo levanta questionamentos, especialmente diante da falta de atenção aos povos indígenas, como os ianomâmis, que enfrentam crescentes desafios, e da ausência de medidas efetivas para a redução do desmatamento.