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domingo, 6 outubro, 2024
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Esquerda desprezada nas capitais brasileiras, aponta pesquisa

Por Alexandre G.

Um levantamento conduzido pelo Instituto Futura, revela que a esquerda não é apontada como a ideologia preferida da maioria dos eleitores em nenhuma das 15 capitais pesquisadas. Isso desperta preocupações para as eleições municipais de 2024 nas principais cidades brasileiras.

De acordo com a pesquisa, que abrange 15 capitais estaduais, a esquerda não foi mencionada como a preferência política predominante em nenhuma delas. Em oito das capitais analisadas, a maioria dos entrevistados indicou não ter uma preferência ideológica clara, enquanto em sete delas a direita foi identificada como a ideologia mais popular.

Para coletar esses dados, o instituto de pesquisas questionou se os entrevistados consideravam importante o posicionamento político do candidato ao decidir seu voto e, caso sim, se tinham preferência por algum posicionamento político específico.

As capitais em que a maioria se identificou com a direita foram Goiânia (48,2%), Cuiabá (40,7%), Belo Horizonte (40,7%), Vitória (33,9%), Curitiba (42,4%), Florianópolis (43,5%) e Porto Alegre (40,0%).

Por outro lado, a maioria dos entrevistados em Rio de Janeiro (43,1%), São Paulo (39,4%), Fortaleza (39,8%), Recife (35,0%), Salvador (49,6%), São Luís (47,8%), Belém (43,4%) e Manaus (46,8%) afirmou não ter preferência ideológica.

Além de não ser a ideologia predominante em nenhuma das capitais, a esquerda aparece apenas como o segundo posicionamento mais comum em Florianópolis (23,3%). Nas demais cidades, os entrevistados sem preferência ou os que se identificam como direitistas ocupam as primeiras ou segundas posições.

Em todas as cidades pesquisadas pelo Instituto Futura, pelo menos 74% dos entrevistados afirmaram que o posicionamento ideológico do candidato é relevante para a decisão do voto. Destacam-se nesse sentido Vitória (83,7%), Salvador (83%), Manaus (82,9%), Rio de Janeiro (82,8%), Fortaleza (82,8%), Belo Horizonte (82,4%) e Curitiba (82,1%).

A pesquisa consistiu em um total de 14.450 entrevistas realizadas nas 15 capitais entre novembro e dezembro. A margem de erro varia de 3 pontos percentuais em Recife, 3,03 pontos percentuais em São Luís e 3,1 pontos percentuais em Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Manaus, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, a 3,4 pontos percentuais em Cuiabá, 3,5 pontos percentuais em Florianópolis e 3,95 pontos percentuais em Vitória.

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