O ex-presidente dos Estados Unidos e candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, revelou nesta quinta-feira (25) um plano audacioso para reformar o sistema de escolas públicas do país. Trump afirmou que as escolas estão “tomadas pelos maníacos da esquerda radical” e prometeu medidas drásticas caso retorne ao poder.
De acordo com o plano divulgado em seu site de campanha, Trump pretende cortar o financiamento federal para qualquer escola ou programa que promova a teoria crítica da raça, a ideologia de gênero ou outros conteúdos que considera “inapropriados para nossas crianças”.
Entre as metas do ex-presidente está a “eliminação” dos “radicais, fanáticos e marxistas” do Departamento de Educação federal. Trump afirmou que o marxismo nas escolas é “totalmente hostil aos ensinamentos judaico-cristãos” e acrescentou:
– Não permitiremos que ninguém prejudique nossos filhos. [O presidente] Joe Biden deu a esses lunáticos poder ilimitado para transformar a educação cívica em uma arma.
Trump também se posicionou contra a participação de transgêneros em competições femininas, prometendo que, se eleito, seu governo manterá “os homens fora dos esportes femininos”.
O plano de Trump inclui a criação de um novo órgão responsável por “certificar professores que adotem valores patrióticos” e que entendam que seu papel é educar, não doutrinar. Além disso, ele propõe que pais tenham a autoridade para destituir diretores de escolas, com o objetivo de “colocar os pais no comando” e assegurar uma “educação de alta qualidade e pró-americana”.
Essas propostas alinham-se com críticas de republicanos ao sistema de educação pública dos EUA, que consideram prejudicado por ideologias progressistas. Entre os críticos está o governador da Flórida, Ron DeSantis, que já assinou leis estaduais visando impedir a “doutrinação” nas escolas com base na teoria crítica da raça.