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domingo, 3 novembro, 2024
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Trump ataca Kamala Harris e a classifica como extrema esquerda

Por Marina B.

Nesta quarta-feira (24), Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos e candidato republicano à Casa Branca, fez seu primeiro comício eleitoral na Carolina do Norte desde o anúncio de Joe Biden de que não buscará a reeleição e que apoia sua vice, Kamala Harris, para a presidência em novembro.

Durante o evento, Trump atacou Kamala Harris, do Partido Democrata, chamando-a de candidata de extrema esquerda e descrevendo-a como a principal responsável por todas as crises de Biden.

O republicano apelidou a vice-presidente de “Kamala Harris mentirosa” e criticou seu desempenho na Casa Branca, especialmente na política migratória dos EUA.

– Se você deseja um sistema de saúde socialista, inflação devastadora, o fim da energia americana e uma radical de extrema esquerda como sua comandante em chefe, então Kamala Harris é a sua escolha – afirmou Trump, acrescentando que ela também é excessivamente liberal em questões de aborto.

Trump comparou Harris a Bernie Sanders, chamando-a de mais à esquerda do que o senador socialista.

– Ela é mais de esquerda do que Bernie Sanders – disse Trump.

Ele criticou a imprensa por retratar Kamala como a “salvadora dos EUA” e se perguntou se os democratas poderiam substituí-la por Biden se suas pesquisas de intenção de voto não melhorarem.

Trump também atacou Biden, alegando que o Partido Democrata forçou o presidente a sair da corrida devido à sua má performance nas pesquisas.

– Se começarmos a liderar (Kamala) nas pesquisas por 10 ou 15 pontos, vocês vão apresentar um terceiro candidato? – questionou Trump.

O ex-presidente prometeu que, se vencer, uma de suas primeiras ações será fechar a fronteira sul e combater o que chamou de “invasão” de imigrantes ilegais, que ele acredita ser incentivada pelas políticas democratas.

– Na Venezuela, a criminalidade caiu 72% porque eles estão enviando todos os seus criminosos para os Estados Unidos – alegou Trump, comparando a segurança de um comício na Venezuela com a da Carolina do Norte.

Com informações EFE

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