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sábado, 21 setembro, 2024
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Distrito escolar de Oklahoma ignora ordem de superintendente e proíbe ensino da Bíblia nas aulas

Por Marina B.

Um distrito escolar em Oklahoma decidiu desconsiderar a diretriz do Superintendente de Instrução Pública do estado, Ryan Walters, que exigia a inclusão da Bíblia no currículo das escolas públicas. Nick Migliorino, superintendente das escolas públicas de Norman, anunciou que não implementará essa diretriz, reafirmando que o currículo e os padrões atuais não incluem o ensino da Bíblia nas salas de aula e que não será exigido que os professores a utilizem.

A decisão foi apoiada por algumas famílias e autoridades democratas locais, incluindo a deputada Annie Menz, que criticou Walters por priorizar a Bíblia em vez de focar em programas de alimentação gratuita para estudantes. Menz ressaltou a importância de expandir o programa de almoço gratuito para garantir que as crianças possam aprender sem fome.

Em resposta, um porta-voz do Departamento de Educação do Estado de Oklahoma chamou a postura do distrito de “anticonhecimento”, alegando que a Bíblia é essencial para a história e a cultura americanas, e que não incluí-la nos materiais instrucionais é uma forma de negligência acadêmica.

A diretriz de Walters surgiu em meio a um debate nacional sobre a presença de símbolos religiosos em escolas públicas, após a Louisiana ter aprovado uma lei exigindo a exibição dos Dez Mandamentos nas salas de aula. Walters afirmou que a diretriz foi uma resposta às preocupações de famílias sobre a ausência da Bíblia no ensino público e que ela seria implementada de forma a garantir que seu contexto histórico fosse abordado nas aulas de história.

David Barton, do grupo cristão conservador Wallbuilders, está participando da revisão dos padrões curriculares para incluir a Bíblia, apesar de críticas anteriores sobre suas interpretações históricas. Rachel Laser, presidente e CEO do grupo progressista Americans United for Separation of Church and State, afirmou que sua organização está monitorando a implementação da política e pronta para agir conforme necessário.

A controvérsia reflete o contínuo debate sobre a separação entre igreja e estado e sobre a forma adequada de tratar temas religiosos na educação pública.

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