A diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos, Kimberly Cheatle, admitiu nesta segunda-feira (22) que a agência falhou na proteção do ex-presidente Donald Trump durante um comício em Butler, Pensilvânia.
Cheatle descreveu a tentativa de assassinato contra Trump, ocorrida em 13 de julho, como o mais grave fracasso operacional do Serviço Secreto.
“A tentativa de assassinato do ex-presidente em 13 de julho é o fracasso operacional mais significativo do Serviço Secreto em décadas”, disse ela.
Suas declarações foram feitas em uma audiência do Comitê de Supervisão da Câmara dos Estados Unidos sobre o atentado.
Ela assumiu a “total responsabilidade por qualquer falha de segurança” e prometeu tomar todas as medidas necessárias para evitar que um evento semelhante se repita no futuro.
A diretora, entretanto, evitou responder a algumas perguntas técnicas, como a ausência de agentes no telhado onde o atirador, que usava um fuzil semiautomático AR-15, estava posicionado, e se o local estava dentro da área monitorada pela agência.
Várias investigações estão em andamento para entender por que o Serviço Secreto não conseguiu prevenir a tentativa de assassinato contra Trump no comício.
O FBI identificou o autor do ataque como Thomas Matthew Crooks, um jovem de 20 anos residente em Bethel Park, Pensilvânia.