O vôlei, conhecido por suas alturas impressionantes nas equipes olímpicas brasileiras, revela uma exceção intrigante: o líbero. Enquanto a média de altura dos jogadores masculinos e femininos do Brasil é de 1,73m e 1,60m, respectivamente, o líbero se destaca não apenas por sua estatura, mas também por suas particularidades dentro do jogo. Introduzida pela FIVB em 1998, esta posição exige agilidade e rapidez, sendo geralmente ocupada por jogadores de estatura média ou baixa.
Responsável principalmente pela defesa, o líbero é restrito às áreas de fundo da quadra (posições 1, 5 e 6) e tem limitações específicas: não pode participar de bloqueios, atacar acima da rede ou realizar levantamentos na zona frontal da quadra. Suas trocas são ilimitadas e não contam como substituições formais, permitindo flexibilidade ao técnico durante o jogo.
Em caso de lesão, qualquer jogador reserva pode assumir o papel de líbero, exceto o substituído mais recentemente. Contudo, uma vez substituído por um jogador de outra posição, o líbero não pode retornar à quadra, mesmo em caso de expulsão.
Apesar das restrições, o líbero desafia as convenções do vôlei, adicionando uma dinâmica única ao jogo com suas habilidades defensivas e papel estratégico na equipe.