Na manhã de segunda-feira, o Papa Francisco se reuniu com representantes de seis congregações religiosas — Ordem dos Mínimos, Clérigos Regulares Menores, Clérigos de São Viatore, Missionárias de Santo Antônio Maria Claret, Irmãs Reparadoras do Coração de Jesus e Irmãs Agostinianas do Divino Amor — em um encontro marcado por um tom acolhedor e informal. Saudando os participantes, o Pontífice iniciou com uma pergunta sobre o número de noviços e noviças presentes, destacando a importância das novas vocações para o futuro de cada congregação.
Francisco enfatizou a diversidade e a riqueza das congregações, cujas histórias remontam dos séculos XVI ao XX, refletindo a beleza do mistério da Igreja. Ele citou os Padres da Igreja que descreveram o caminho espiritual dos consagrados como “filocalia”, o amor pela beleza divina, sublinhando a importância de viver este caminho com desapego de interesses pessoais e em conformidade com o amor de Cristo.
Ao abordar a beleza presente no Evangelho, o Papa destacou como as congregações refletem a graça de Deus através de suas obras de caridade, coragem e profecia, dedicadas ao serviço dos mais necessitados. Ele encorajou os presentes a continuar o legado de seus fundadores, adaptando-se às necessidades atuais e sendo testemunhas claras do rosto de Deus na história.
Sobre a simplicidade na vida consagrada, Francisco enfatizou a importância de escolher o essencial e renunciar ao supérfluo, alertando contra a ambição, inveja e autorreferencialismo que podem prejudicar a vida comunitária. Ele incentivou os religiosos a discernir juntos os “sinais dos tempos” e tomar decisões sábias para o futuro de suas congregações.
Concluindo o encontro com um agradecimento pelo serviço prestado pela vida religiosa na Igreja, o Papa Francisco exortou os presentes a manterem uma vida de oração profunda e constante diante do Senhor, além de rezar fervorosamente pelas novas vocações e pela formação dos futuros membros de suas congregações.