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segunda-feira, 25 novembro, 2024
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Governador da Virgínia limitará ou proibirá celulares nas escolas em resposta a crises de saúde mental e queda no desempenho

Por Marina B.

O governador da Virgínia, Glenn Youngkin, emitiu uma ordem executiva para restringir ou proibir o uso de celulares por aproximadamente 1,2 milhão de estudantes das escolas públicas, em resposta a preocupações com saúde mental e desempenho acadêmico entre adolescentes.

A ordem, emitida na última terça-feira, instrui o Departamento de Educação da Virgínia a desenvolver procedimentos que limitarão o uso de celulares durante as atividades de instrução, como por exemplo, o uso de bolsas ou armários específicos para celulares.

Exceções serão consideradas para permitir que pais se comuniquem com os filhos em casos necessários, além de protocolos para estudantes com necessidades médicas ou situações de emergência.

Essa decisão segue uma proibição semelhante de celulares anunciada no mês passado pelo Distrito Escolar Unificado de Los Angeles. O chanceler das Escolas Públicas da Cidade de Nova York também está avaliando uma proibição de celulares para o maior distrito escolar do país.

Essas iniciativas se somam a várias medidas adotadas por distritos escolares menores que bloquearam o acesso a telefones ou mídias sociais, refletindo uma crescente preocupação de que os celulares possam prejudicar o aprendizado e a saúde mental dos alunos.

O Departamento de Educação da Virgínia tem até 16 de setembro para finalizar as diretrizes sobre essa nova política, que as escolas deverão implementar até 1º de janeiro de 2025.

“Estabelecer um ambiente educacional livre de celulares nas escolas públicas não é apenas uma medida prudente, mas essencial para promover um ambiente educacional mais saudável e focado, onde cada criança tenha a liberdade de aprender”, afirmou Youngkin, um republicano, na ordem executiva.

A ordem de Youngkin menciona um estudo da American Psychological Association que encontrou um aumento no risco de problemas de saúde mental para adolescentes que passam mais de três horas por dia em mídias sociais. Também faz referência a pesquisas que indicam que o uso de celulares em sala de aula prejudica a capacidade dos alunos de se concentrar e se engajar, resultando em notas mais baixas.

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