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segunda-feira, 23 setembro, 2024
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Servidores do INSS paralisam o país por melhores salários

Por Marina B.

Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), representados pelo Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência Social no Estado de São Paulo, iniciaram uma greve nacional nesta quarta-feira (10), devido à falta de acordo com o governo federal sobre reajuste salarial. A paralisação afeta tanto os trabalhadores nas agências quanto os que estão em home office.

A greve pode impactar a análise e concessão de benefícios como aposentadorias, pensões, Benefício de Prestação Continuada (BPC), atendimento presencial (exceto perícia médica), e análise de recursos e revisões de pensões e aposentadorias. Apesar de várias rodadas de negociação, não houve consenso quanto ao reajuste salarial.

O SINSSP aprovou a formação de um comando de greve, com a primeira reunião marcada para sexta-feira (12), para discutir os próximos passos do movimento. O INSS conta com 19 mil servidores ativos, incluindo 15 mil técnicos responsáveis pela maioria dos serviços, e 4 mil analistas, com metade ainda trabalhando em home office.

Os servidores também planejam uma greve por tempo indeterminado a partir de terça-feira (16), convocada pela Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps). O movimento foi comunicado à ministra de Gestão e Inovação, Esther Dweck, e ao presidente do INSS, Alessandro Stefanutto.

A Fenasps criticou o governo por não apresentar uma proposta satisfatória que valorize a carreira do Seguro Social, mencionando o prolongamento da carreira de 17 para 20 níveis e a criação de uma gratificação de atividade, sem cobrir as perdas salariais da categoria, que superam 53% no último período. A entidade também destacou que o acordo da greve de 2022 não foi cumprido pelo governo.

Além disso, a Fenasps alertou que até 31 de julho o INSS precisa se adequar à Instrução Normativa 24 (IN24), que transforma os atuais programas de Gestão em Programas de Gestão e Desempenho. Isso pode intensificar a pressão por metas, permitir descontos salariais por não cumprimento e abrir Processos Administrativos Disciplinares (PAD) contra os servidores.

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