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domingo, 6 outubro, 2024
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Nikolas Ferreira denuncia obstrução em convite para ex-pesquisadora da USP

Por Marina B.

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) denunciou nesta quarta-feira (3) que a Comissão de Comunicação tem obstruído a votação de seu requerimento para convidar a ex-pesquisadora da USP, Michele Prado, que revelou uma suposta milícia digital no atual governo.

– Há exatos 50 dias protocolei um Requerimento para convidar a pesquisadora da USP, sra. Michele Prado, para falar na Comissão de Comunicação a respeito da denúncia de supostas milícias digitais criadas pelo governo Lula e pela Janja. Até hoje, ele não foi sequer pautado pelo Presidente da Comissão, deputado Silas Câmara (Republicanos-AM). Hoje entrei com um requerimento procedimental para que este convite fosse pautado, mas a Comissão não atingiu o quórum de funcionamento. É inadmissível essa obstrução ao meu requerimento – revelou Nikolas.

Em maio, Prado, até então pesquisadora no Monitor do Debate Político do Meio Digital da USP, corrigiu declarações feitas pela apresentadora Daniela Lima, da GloboNews, sobre um estudo que mostrou que 31% das publicações feitas entre 10h e 14h do dia 10 de maio no X com as palavras-chave “Rio Grande do Sul” e “Tragédia” eram antigoverno e desinformativas.

Em publicação no X, Michele, que participou da pesquisa, disse que a fala da jornalista estava incorreta. Isso porque o estudo, na verdade, indica apenas que 31% das publicações sobre o RS eram críticas ao governo e às instituições, sem analisar quais delas eram desinformativas, opinativas ou factuais.

Após a correção, Prado relata ter sido insultada via WhatsApp por Daniela Lima. Ela conta ter sofrido assédio moral e que acabou sendo demitida da USP, supostamente por esse motivo. Na entidade, ela pesquisava sobre prevenção e combate aos extremismos políticos.

A pesquisadora disse ainda estar sofrendo cyberbullying, o qual chamou de “janjismo” e “movimento cultista”. Ela afirma que a primeira-dama, Janja da Silva, teria criado uma “milícia digital” que estaria manipulando a opinião pública, em uma espécie de “gabinete do ódio”.

Nikolas Ferreira convidou a pesquisadora a prestar esclarecimentos sobre as afirmações que fez, sob a justificativa de que é importante trazer luz sobre tais denúncias. Inicialmente, Michele recusou o convite, mas posteriormente decidiu aceitar.

A ida da ex-pesquisadora à Câmara só será possível se a Comissão pautar o requerimento e tiver votos suficientes para sua aprovação.

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