Militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) bloquearam na manhã desta terça-feira (2) um trecho da rodovia PA-275, próximo à entrada de Paraupebas (PA), onde passaria uma comitiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O bloqueio foi divulgado por apoiadores do ex-chefe do Executivo nas redes sociais, mostrando imagens de carros parados e pneus incendiados na rodovia. As autoridades policiais já foram acionadas para lidar com a situação.
O deputado Delegado Caveira (PL-PA) acompanhou a comitiva de Bolsonaro e registrou o bloqueio. “Terroristas do MST querem impedir a presença de Jair Bolsonaro. Não vamos admitir. Demônios do MST não terão vez, esquerda vocês não terão vez. Isso aqui, sim, é terrorismo”, disse ele em um vídeo publicado nas redes sociais.
O ex-presidente Bolsonaro está no Pará para lançar pré-candidatos do PL às prefeituras no estado, onde o partido pretende disputar o comando de 35 municípios paraenses. Bolsonaro também visita obras e participa de encontros com líderes locais e reuniões estratégicas.
Oposição reage Diante do bloqueio contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, a deputada federal Caroline de Toni (PL-SC), presidente da CCJ na Câmara, classificou o ato como um “verdadeiro ataque antidemocrático”.
“Além de invasores de propriedades alheias, viraram xerifes para dizer quem pode entrar ou sair de um município? Hoje mesmo, teremos na CCJC a votação de três projetos para acabar com a farra desses movimentos do terror”, declarou a parlamentar na rede X.
O deputado Daniel Freitas (PL-SC) também criticou o ato do MST contra o ex-presidente. “Isso tudo é medo diante do mar de gente que o recebeu ontem em Marabá, também no estado do Pará? O MST tem que acabar. Bando de vagabundos”, escreveu o parlamentar na rede X.
Ao compartilhar a informação de que o MST fechou a estrada e barrou a comitiva de Bolsonaro, Nikolas Ferreira (PL-MG) disse que “pelo visto não é sem teto, é sem serviço também”. Já Mário Frias (PL-SP) afirmou “tudo com muito amor pela democracia”.