No dia seguinte ao primeiro turno das eleições, a França tenta se recuperar. Há uma preocupação crescente de que a direita, liderada por Marine Le Pen, possa em breve nomear o chefe do governo pela primeira vez na história do país. No entanto, há forças determinadas a evitar isso a todo custo.
Após o sucesso eleitoral do Rassemblement National (RN) na primeira volta das eleições parlamentares na França, um governo nacionalista de direita parece mais provável do que nunca. Previsões indicam que o RN de Marine Le Pen pode emergir como a maior força na Assembleia Nacional no próximo domingo, possivelmente sonhando com uma maioria absoluta.
O Presidente Emmanuel Macron e o campo de esquerda estão unindo esforços para impedir um governo de direita, preparados para formar uma aliança que transcende as linhas partidárias. Embora o RN tenha liderado claramente na primeira volta das eleições no domingo, ainda não está claro quantos assentos os populistas de direita conquistarão na Assembleia Nacional. Apenas 76 deputados foram eleitos na primeira volta, incluindo Marine Le Pen. Os restantes 577 assentos serão decididos no segundo turno das eleições em 7 de julho.
Para evitar que o RN vença em várias regiões, Macron e a aliança de esquerda planejam uma estratégia coordenada, onde candidatos que não tiverem chances de vencer renunciarão em favor daqueles que possam derrotar o RN. Esta tática visa criar uma “firewall” contra o avanço da direita.
Uma vitória do RN no segundo turno teria implicações sérias, incluindo a possibilidade de Macron ser obrigado a nomear um primeiro-ministro alinhado com Le Pen, caso o partido conquiste a maioria absoluta na Assembleia Nacional. Isso reduziria significativamente o poder de Macron e teria consequências importantes para a Europa.
