A inflação, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), voltou a acelerar em maio, atingindo 3,93%, um patamar acima da meta de 3%. Após 1 ano e meio do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), as projeções para o índice de preços apontam para uma tendência de alta até 2026.
Quando Lula assumiu o governo, as projeções para a inflação eram de 3,69% em 2024, 3,30% em 2025 e 3,18% em 2026, conforme o Boletim Focus do Banco Central. No entanto, essas estimativas aumentaram para 3,98% em 2024, 3,85% em 2025 e 3,60% em 2026.
O ciclo de cortes na taxa básica de juros começou em agosto de 2023, nos últimos 7 meses do mandato de Lula. Durante esse período, o presidente e seus aliados defendiam reduções para impulsionar a atividade econômica.
Após agosto, o Copom (Comitê de Política Monetária) promoveu 7 cortes na taxa básica, sendo 6 reduções de 0,5 ponto percentual e uma de 0,25 ponto percentual.
Os cortes cessaram na reunião de junho, em um cenário marcado pelo aperto monetário global, incertezas fiscais no Brasil e uma inflação acelerada em maio.
Em dezembro de 2022, a inflação acumulada em 12 meses era de 5,79%. Em maio deste ano, esse índice foi de 3,93%. Os índices de inflação são utilizados para medir a variação de preços e o poder de compra do dinheiro.