A Prefeitura do Rio de Janeiro decidiu desapropriar o terreno do Gasômetro, um passo crucial para o Flamengo adquirir o local e avançar com seu projeto de estádio próprio. Agora, o clube aguarda o edital e a data do leilão, esperando que ocorra dentro de aproximadamente um mês, enquanto simultaneamente trata de outras agendas.
O prefeito Eduardo Paes afirmou em entrevista ao RJ TV que ainda há etapas a cumprir, incluindo negociações com a direção do Flamengo, além de questões relacionadas ao potencial construtivo junto à Câmara de Vereadores e à Gávea. No entanto, ele expressou confiança de que o sonho do clube está começando a se tornar realidade.
Para o Flamengo, o próximo passo crucial será na Câmara de Vereadores, onde qualquer alteração em espaços públicos requer autorizações específicas. Lá também será decidida a aprovação do potencial construtivo da Gávea, fundamental para o projeto.
A Transferência do Direito de Construir (TDC), conforme normas da Prefeitura do Rio, é um instrumento urbanístico relevante, permitindo ao proprietário utilizar seu potencial construtivo em outro local ou transferi-lo. O Flamengo conta com a aprovação dessa medida para transferir seu potencial da Gávea para o Gasômetro, uma vez que o terreno seja adquirido.
A Câmara de Vereadores já aprovou um projeto semelhante em 18 de junho para a reforma de São Januário, estádio do Vasco, evidenciando um precedente favorável. O Flamengo está focado em finalizar todos os trâmites para a compra do terreno até o final do ano, após o decreto de desapropriação publicado no Diário Oficial.
A medida da Prefeitura baseia-se no interesse público de promover benefícios urbanísticos, estruturais, sociais e ambientais para a região como um todo.
