Contra todas as expectativas, o BJP, liderado pelo primeiro-ministro Narendra Modi, perdeu 50 assentos necessários para a maioria absoluta no Parlamento indiano. Apesar disso, a coalizão governante NDA, da qual o BJP faz parte, garantiu 293 assentos, mantendo Modi no poder por mais cinco anos. Este resultado representa uma redução de 67 assentos em comparação com a eleição anterior.
Modi, conhecido por sua abordagem nacionalista hindu, destacou-se na campanha eleitoral por sua ligação com a fé e eventos religiosos. Após os resultados, afirmou que o povo mostrou grande confiança na NDA pela terceira vez consecutiva. Enquanto isso, a oposição liderada pelo Congresso Nacional Indiano recuperou terreno, conquistando 234 assentos, um aumento significativo desde 2019.
A imprensa internacional caracterizou os resultados como um revés para Modi e seu governo, apesar de sua reeleição como primeiro-ministro. A diminuição do apoio ao BJP reflete preocupações sobre questões como desemprego e o secularismo na Índia, além das críticas à sua administração em relação às minorias religiosas.
Para muitos cristãos, a mudança política traz um senso de alívio, visto que a administração Modi foi associada a um aumento da perseguição religiosa. A esperança agora é por um governo mais inclusivo e menos polarizado na Índia, embora desafios persistam, especialmente relacionados à violência contra minorias religiosas por grupos extremistas.
Este novo cenário político indiano pode influenciar significativamente o curso dos direitos humanos e da liberdade religiosa no país, apontando para um futuro de maior pluralismo e equidade, se as promessas eleitorais se concretizarem.