Criada em uma família cristã, ela foi ensinada desde cedo sobre a fé e a Santíssima Trindade. Durante sua infância, teve um momento marcante em um culto na igreja: ao abraçar sua mãe, sentiu uma presença tão poderosa que a fez chorar. Foi seu primeiro encontro com a presença de Deus, uma experiência que a tocou profundamente. Apesar desse primeiro contato, ao longo da vida, ela sabia muito sobre Deus, mas não tinha um relacionamento verdadeiro com Ele. Tudo mudou em um dia específico, quando acordou cedo e se dirigiu à sala. Na quietude daquele momento, começou a conversar sinceramente com Deus, e ali se apaixonou por Ele. Foi o início de um relacionamento pessoal profundo.
Durante um período desafiador de sua vida, enquanto trabalhava exaustivamente, percebeu que havia colocado sua identidade no que fazia profissionalmente. Ao decidir deixar o emprego, enfrentou uma crise de identidade, sentindo-se sem propósito sem o trabalho. Foi um período difícil, mas também transformador para sua fé. Deus lhe lembrou de sua verdadeira identidade aos olhos dEle. Ela compartilhou: “Ele me mostrou que não sou definida pelo que faço. Sou quem Deus diz que sou. Sou um ser humano, não apenas uma ação humana. Estou trabalhando nisso.” Essa revelação a ajudou a entender que sua identidade não estava no trabalho, mas em sua relação com Deus.
A partir dessa experiência, sua percepção de Deus mudou radicalmente. Ele deixou de ser uma figura distante para se tornar um amigo íntimo que conhecia seu coração. Esse relacionamento transformador permitiu que ela visse a si mesma e a Deus de maneira nova e mais profunda.