Entre os dias 18 e 20 de junho, o Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) esteve reunido em sua sede, em Brasília (DF). Durante o encontro, os bispos discutiram temas relacionados à missão do episcopado, incluindo análises da conjuntura eclesial e social.
O Conselho Permanente da CNBB é composto pelos membros da Presidência, pelos presidentes das Comissões Episcopais e pelos bispos eleitos para representar cada Conselho Episcopal Regional (Conser). Participaram do evento também assessores das Comissões Episcopais e representantes de pastorais e organismos da Igreja Católica no Brasil.
No primeiro dia, os participantes refletiram sobre a crise ambiental e a vivência da fé pelo povo brasileiro, com destaque para a situação do Rio Grande do Sul após as enchentes ocorridas em maio. O bispo de Carolina (MA) e coordenador do Grupo Padre Tierry Linardy, Dom Francisco de Lima, enfatizou a necessidade de práticas ecológicas para enfrentar as crises ambientais globais.
Durante a reunião, também foi feita uma análise da conjuntura eclesial do país, abordando questões como secularização e novas territorialidades na vivência da fé católica. O bispo de Petrópolis (RJ), Dom Joel Portella Amado, aprofundou esses temas, enquanto o bispo de Paranavaí (PR), Dom Mário Spaki, trouxe reflexões sobre a Pastoral do Turismo.
No dia seguinte, os bispos discutiram a educação católica no Brasil, com foco no acompanhamento da identidade confessional das escolas diante das demandas sociais. A Comissão Episcopal para a Cultura e a Educação apresentou um estudo sobre o tema, destacando características como linha pedagógica e práticas religiosas nas instituições educacionais católicas.
A reunião também marcou a aprovação de alterações nos regulamentos de quatro Conselhos Episcopais Regionais da CNBB, com assessoria canônica do arcebispo de Ribeirão Preto (SP), Dom Moacir Silva. Além disso, foram anunciados novos assessores para diferentes áreas da CNBB.
O encontro encerrou com a apresentação da bula de proclamação do Jubileu da Esperança 2025. O primeiro vice-presidente da CNBB, Dom João Justino, fez uma reflexão sobre os trechos do documento que destacam a importância da esperança na vida cristã.
