No próximo dia 17 de novembro, fiéis ao redor do mundo se unirão para celebrar o VIII Dia Mundial dos Pobres, convocado pelo Papa Francisco. Este ano, a mensagem central do Pontífice enfatiza a importância da oração como um vínculo essencial de comunhão com os menos favorecidos.
Citando a sabedoria bíblica do livro de Ben-Sirá, o Papa destacou que “a oração do pobre eleva-se até Deus”, ressaltando a necessidade de uma fé que se manifeste na solidariedade ativa com os mais necessitados. O livro, que remonta ao século II a.C., oferece ensinamentos profundos sobre a relação entre o homem e Deus, enfatizando a importância da humildade e confiança na vida espiritual.
Madre Teresa de Calcutá foi lembrada como um exemplo vivo de como a oração alimenta a ação em prol dos pobres. A santa, que dedicou sua vida aos menos favorecidos, ensinou que a oração não é apenas um ato devocional, mas um impulso para o serviço amoroso aos necessitados.
O Papa Francisco conclamou todos os fiéis a se unirem na oração pelos pobres, reconhecendo que todos somos mendigos da misericórdia divina. Ele reiterou que a verdadeira pobreza reside na humildade e na confiança em Deus, elementos essenciais para uma vida de autêntica fé cristã.
O Dia Mundial dos Pobres se estabeleceu como um evento significativo no calendário da Igreja, proporcionando uma oportunidade para reflexão e ação concreta em favor dos menos favorecidos. A celebração deste ano ocorrerá em um contexto global desafiador, onde a solidariedade e o cuidado mútuo são mais necessários do que nunca.
A mensagem do Papa Francisco ecoa a necessidade urgente de uma resposta cristã diante das realidades de pobreza e injustiça no mundo contemporâneo. Ele exorta todos os cristãos a serem instrumentos de paz e esperança, seguindo o exemplo de Cristo que se solidarizou com os últimos e marginalizados.
Em Roma, no dia 13 de junho de 2024, o Papa Francisco dirigiu suas palavras aos fiéis reunidos na Basílica de São João de Latrão, reafirmando o compromisso da Igreja em ser voz e presença ativa na promoção da dignidade humana e na defesa dos direitos dos mais vulneráveis.
Por fim, o Pontífice confiou a intercessão de Maria Santíssima, a Virgem dos pobres, pedindo sua proteção e orientação para todos aqueles que buscam viver o Evangelho com autenticidade e compaixão.