A Agência Brasileira de Inteligência (Abin), responsável pela espionagem do governo federal, está nadando em dinheiro como há muito não se via. Enquanto o governo anunciava cortes em programas sociais como o Farmácia Popular, autorizou gastos da Abin no valor de R$311,3 milhões até maio. Esse montante representa um aumento de R$34,9 milhões em relação ao mesmo período de 2023, de acordo com o Siga Brasil, painel mantido pelo Senado para monitorar o Orçamento. A Abin consumiu quase 27% do orçamento total da Presidência da República.
Enquanto Lula decidiu retirar R$185 milhões do Farmácia Popular, os cortes na Abin foram significativamente menores, totalizando apenas R$17 milhões.
Enquanto os agentes de inteligência comemoram, o presidente da República cortou mais R$165,8 milhões do programa de escola em tempo integral.
O programa social de grande alcance, o Auxílio Gás, que foi ampliado no governo anterior, sofreu um corte impressionante de R$69,7 milhões.
Além disso, a malha rodoviária, que não pode ficar sem manutenção por questões de segurança, também foi alvo de cortes por parte do governo de Lula.