Na quarta-feira (05), Lula e Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, tiveram uma conversa telefônica abordando vários temas, incluindo a renegociação da substancial dívida do país vizinho com o Brasil.
Após a visita de Maduro a Brasília no final de maio do ano passado, o governo brasileiro estabeleceu, em julho, uma mesa técnica de negociações com os venezuelanos visando “consolidar” a dívida e “reprogramar o pagamento”, conforme destacou o ministro Fernando Haddad na ocasião.
Há 11 meses, o montante da dívida, resultante de financiamentos para exportações de bens e serviços por empresas brasileiras, era aproximadamente de 1,3 bilhão de dólares, conforme dados do Ministério da Fazenda.
Questionado pelo Radar, o Ministério informou na quinta-feira (6), que o total da dívida, incluindo juros moratórios, cresceu para cerca de 1,6 bilhão de dólares até o último dia 31 de maio.
Na atual taxa de câmbio, os 1.599.960.000 dólares equivalem a cerca de 8,4 bilhões de reais — sendo 1,58 bilhão em atraso e 17,8 milhões de dólares em obrigações a vencer.
“A reconciliação das contas entre os países ainda está em andamento”, afirmou o Ministério da Fazenda.
Outros países também devem ao Brasil de empréstimos feitos pelos governos Lula e Dilma.
Com as contas todas em total desordem e em um cenário de caos (sem dinheiro), governo Lula foi pedir emprestado 5,4 bilhões de reais à China.