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quarta-feira, 2 outubro, 2024
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Luto no vôlei: Campeão olímpico Pampa morre aos 59 anos em decorrência de complicações pulmonares

Por Marina B.

André Felippe Falbo Ferreira, conhecido como Pampa, cuja trajetória brilhou como campeão olímpico de vôlei em 1992, faleceu nesta sexta-feira, 7 de junho, em decorrência de complicações pulmonares resultantes de uma reação à quimioterapia. Aos 59 anos, ele lutava contra um linfoma, um tipo de câncer do sistema linfático, enquanto estava internado na UTI da Beneficência Portuguesa, em São Paulo. Originário de Recife, Pampa participou de sua primeira olimpíada em Seul, em 1988, quando a seleção brasileira conquistou o quarto lugar. Quatro anos mais tarde, ele se consagrou campeão olímpico nos Jogos de Barcelona. Após encerrar sua carreira como jogador, ele direcionou seus esforços para a política e a administração pública.

Ao longo de sua carreira, Pampa defendeu diversos clubes pelo Brasil, como Palmeiras e Suzano, e também teve passagens por equipes estrangeiras, incluindo Lazio e Napoli, na Itália. Além disso, ele também deixou sua marca no vôlei japonês, atuando pelo Nec/Osaka. Contudo, foi com a seleção brasileira que alcançou seu ápice, conquistando não apenas o título olímpico de 1992, mas também a medalha de ouro na Liga Mundial do ano seguinte. Seu apelido, Pampa, originou-se durante os primeiros passos de sua carreira no Recife, associado à potência de sua cortada, comparada ao coice de um cavalo pampa, uma raça tradicional no Brasil.

Após se aposentar do esporte, Pampa enveredou pela vida política, mantendo sempre uma forte ligação com o mundo esportivo. Ele ocupou cargos importantes, como no Ministério do Esporte entre 2000 e 2002, e como Secretário de Esportes de Suzano (SP) de 2007 a 2010. Entre 2013 e 2015, atuou como Secretário de Esportes de Campos (RJ), e posteriormente assumiu a Superintendência Estadual de Esportes do Estado de Pernambuco. Embora tenha sido reserva na conquista do ouro olímpico de 1992, Pampa desempenhou papéis cruciais em momentos decisivos, como no terceiro set contra a Argélia, na primeira fase, onde sua atuação no saque trouxe tranquilidade à equipe.

Pampa deixa sua esposa, Paula Falbo, e duas filhas, Isabella Maria, de 4 anos, e Rafaella Ferrer, de 36 anos, além de um legado de dedicação ao esporte e serviço público.

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