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quinta-feira, 3 outubro, 2024
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Alerta nacional: Cesta básica dispara em 11 capitais brasileiras

Por Marina B.

No último mês de maio, o custo médio da cesta básica aumentou em 11 das 17 capitais brasileiras analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) nesta quinta-feira (6), segundo informações da Agência Brasil.

A maior alta, em comparação com abril, foi registrada em Porto Alegre, afetada pelas chuvas em maio, com um aumento de 3,33% no custo médio da cesta básica. Na sequência, destacam-se Florianópolis (2,50%), Campo Grande (2,15%) e Curitiba (2,04%). Por outro lado, as maiores quedas foram observadas em Belo Horizonte (-2,71%) e Salvador (-2,67%).

Um dos principais fatores para o aumento no custo da cesta foi o arroz. Entre abril e maio, o preço médio do arroz subiu em 15 capitais, variando de 1,05% em Recife a 16,73% em Vitória. Devido às enchentes no Rio Grande do Sul, o maior produtor nacional de arroz, a oferta foi reduzida. Mesmo com a importação do grão, houve aumento na maioria das cidades pesquisadas, com exceção de Natal e Goiânia.

A capital paulista permanece como a cidade com a cesta mais cara do país. Em maio, o conjunto de alimentos básicos em São Paulo tinha um custo médio de R$ 826,85. Em Porto Alegre, o preço médio ficou em torno de R$ 801,45, ligeiramente acima da cesta de Florianópolis (R$ 801,03).

Nas cidades do Norte e Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os valores médios mais baixos foram registrados em Aracaju (R$ 579,55), Recife (R$ 618,47) e João Pessoa (R$ 620,67). Na comparação anual, entre maio de 2023 e 2024, todas as capitais brasileiras analisadas pelo Dieese apresentaram aumento no preço da cesta, exceto Goiânia, onde a variação foi de -0,05%.

Com base na cesta mais cara, que foi a de São Paulo em maio, e considerando a determinação constitucional de que o salário mínimo deve ser suficiente para cobrir despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estimou que o salário mínimo em maio deveria ser de R$ 6.946,37 ou 4,92 vezes o mínimo de R$ 1.412,00.

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