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terça-feira, 22 outubro, 2024
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Presidente da Comissão de Educação defende o uso de celulares nas escolas

Por Marina B.

A Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro deu início, no dia 11 de dezembro de 2023, a uma consulta pública acerca da proibição completa de telefones celulares nas escolas. Atualmente, os alunos têm permissão para utilizar os aparelhos durante os intervalos ou em momentos específicos em sala de aula. No entanto, a intenção da secretaria é restringir seu uso durante todo o período escolar.

Em contato exclusivo, o Presidente da Comissão de Educação do Rio, Deputado Alan Lopes (PL), trouxe novos insights à consulta pública sobre a proibição total de telefones celulares nas escolas do Rio de Janeiro. Em um posicionamento incisivo, Lopes criticou a ideia, argumentando que se trata de uma medida “completamente estapafúrdia” que reflete um conceito autoritário de governos, cerceando a liberdade do cidadão em suas ações, aquisições e expressões.

Alan Lopes, em nota oficial, afirmou que:

“Eu, Deputado Alan Lopes, Presidente da Comissão de Educação da ALERJ, quero comunicar aos pais de alunos das Escolas Estaduais do Rio de Janeiro que sou absoluta e rigorosamente contra a proibição de uso de celulares por alunos em sala de aula. O celular não é apenas um aparelho que pode ser utilizado como um importante instrumento de aprendizagem. É também um meio de proteção contra os incontáveis casos de abusos, molestações e crimes praticados no interior das escolas. Ele também protege o aluno contra o professor doutrinador, que perde tempo precioso de sala de aula, para expor suas preferências políticas e partidárias pessoais, comprometendo o cumprimento do Conteúdo Programático e, portanto, o aprendizado.”

Ele ressaltou ainda que o celular pode ser um instrumento útil em questões de emergência, mencionando a utilização do dispositivo como botão do pânico e o chamado às autoridades policiais.

No dia 11 de abril, um estudante agrediu um professor, e esse ato de violência foi documentado por meio de um celular. Já em 3 de setembro, conforme uma matéria veiculada pelo Fantástico, da Rede Globo, o Brasil todo acompanhou outra situação delicada que foi registrada graças a um colega que gravou uma professora agredindo alunos com autismo. A presença dos celulares em sala de aula representa uma ferramenta para impedir a continuidade de eventos semelhantes a esses.

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