A ex-esposa do filho do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, Hunter Biden, está programada para depor nesta quarta-feira (5), sobre o uso de drogas de Hunter, que os promotores afirmam que ele negou ao comprar ilegalmente uma arma.
Os promotores informaram aos jurados durante o primeiro dia do julgamento do filho de um presidente dos EUA, que as evidências sugerirão que Hunter Biden mentiu deliberadamente sobre seu histórico de uso de drogas ao preencher os documentos de triagem, para comprar um revólver em outubro de 2018. A defesa de Hunter Biden, no entanto, argumentou que ele não estava usando drogas na época da compra e não tinha a intenção de enganar.
Os jurados viram mensagens de texto, registros bancários e trechos das memórias em áudio de Hunter Biden, que os promotores alegam comprovar que ele usava crack regularmente na época da compra da arma, inclusive no dia seguinte à compra.
“O vício não é um crime. Mentir é”, afirmou o promotor Derek Hines.
Hunter Biden, 54, se declarou inocente das três acusações criminais que o acusam de não divulgar o uso de drogas ilegais ao comprar a arma e de possuí-la ilegalmente por 11 dias.
O julgamento ocorre logo após outra inovação histórica: a condenação criminal de Donald Trump, na semana passada, tornando-o o primeiro presidente dos EUA a ser considerado culpado de um crime. Trump, o adversário republicano de Joe Biden, um democrata, nas eleições de 5 de novembro, ainda está aguardando sentença, marcada para 11 de julho, após sua condenação por um júri em um tribunal estadual de Nova York na semana passada por 34 acusações criminais relacionadas a fraude financeira.