O governo federal não planeja estender a operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), que fortaleceu a segurança nos portos e aeroportos do Rio de Janeiro e de São Paulo.
Iniciada em novembro do ano passado, a GLO autorizou a presença de militares nos portos do Rio de Janeiro, Itaguaí (RJ) e Santos, bem como nos aeroportos de Guarulhos (SP) e Galeão (RJ). Além disso, houve um reforço na fiscalização na região brasileira do lago de Itaipu e nas áreas de fronteira dos estados de Mato Grosso do Sul e Paraná.
Inicialmente programada para encerrar no início de maio, a operação foi prorrogada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) até esta terça-feira (4). No entanto, fontes dos Ministérios da Justiça e da Defesa afirmam que não há planos para uma nova prorrogação da GLO. A decisão final cabe ao presidente Lula.
Crise na Segurança no Rio
O governo federal optou por acionar a GLO para auxiliar o estado do Rio de Janeiro durante uma crise na segurança pública desencadeada pela morte de um miliciano. Na ocasião, criminosos bloquearam ruas e incendiaram vários veículos.
Quando assinou a GLO, o presidente Lula afirmou que a medida visava garantir uma atuação conjunta das forças de segurança no combate ao crime organizado.
No final de abril, o Ministério da Defesa divulgou um balanço de seis meses da operação, revelando a prisão de 3.178 indivíduos, além da apreensão de 282 armas e 172,3 toneladas de drogas.
