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sexta-feira, 11 outubro, 2024
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Thiago Braz, campeão olímpico, suspenso por 16 meses e fora das Olimpíadas de Paris 2024

Por Marina B.

Thiago Braz, medalhista de ouro no salto com vara nas Olimpíadas do Rio 2016, enfrenta uma suspensão oficial de 16 meses do esporte, impactando sua participação nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. A World Athletics confirmou que a Unidade de Integridade do Atletismo (AIU) considerou que o atleta brasileiro violou as Regras Antidoping do Atletismo Mundial.

Thiago estava sob suspensão provisória desde 28 de julho de 2023, após testar positivo para a substância ostarina, utilizada para o aumento de massa muscular, em um exame realizado em 2 de julho do ano anterior. Com a confirmação da suspensão, seu retorno às competições só será possível em 27 de novembro deste ano, três meses após o término dos Jogos Olímpicos.

O advogado de Thiago, Marcelo Franklin, já iniciou um recurso na Corte Arbitral do Esporte. “A decisão foi boa, porque queriam quatro anos e tivemos 16 meses. Estabelecemos que o Thiago não teve culpa, foi uma vítima da contaminação cruzada”, afirmou Franklin em entrevista ao GE, acrescentando um tom otimista à situação.

A Unidade de Integridade do Atletismo (Athletics Integrity Unit), em nota, solicitou uma suspensão de 4 anos e ainda considera recorrer para estender a pena para esse período. Thiago foi considerado “imprudente” e agiu com “intenção indireta”, segundo a instituição, por desconsiderar os riscos do uso de suplementos.

Thiago Braz, aos 30 anos, é uma figura proeminente no salto com vara, com conquistas que incluem um ouro olímpico, uma medalha de bronze em Tóquio 2020 e uma prata no Mundial de Atletismo Indoor de Belgrado 2022. Sua defesa argumenta que ele foi vítima de contaminação de suplementos, uma violação não intencional, com ausência de culpa significativa, buscando reduzir a pena imposta.

A defesa está confiante em excluir a sanção ou reduzir ainda mais o período de inelegibilidade para permitir a participação de Thiago nas Olimpíadas de Paris 2024. Embora o veredito tenha sido anunciado apenas recentemente, a defesa entrou com recursos para um julgamento sumário. Ainda não há data marcada, mas a expectativa é que o julgamento ocorra em até 15 dias.

Marcelo Franklin, especialista em antidoping e direito esportivo, tem um histórico de defender atletas em casos semelhantes, incluindo Cesar Cielo, Etiene Medeiros, Ana Cláudia Lemos e Petrúcio Ferreira. Sua defesa argumenta que Thiago foi vítima de uma contaminação cruzada em uma farmácia de manipulação onde um suplemento do atleta foi produzido.

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