O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, embarcará para o Vaticano na próxima semana com o objetivo de promover a proposta de taxação dos super-ricos. Sua participação no workshop “Enfrentando a crise da dívida no Sul Global”, organizado pela Pontifícia Academia de Ciências Sociais, inclui a possibilidade de uma audiência com o papa Francisco para buscar apoio à tributação dos bilionários.
Uma manifestação favorável do Papa seria crucial para ampliar a mensagem de Haddad globalmente. A proposta faz parte da agenda do Brasil no G20 deste ano e tem o endosso de países como França, Espanha, África do Sul e nações latino-americanas. Ela visa estabelecer um sistema tributário internacional, com impostos corporativos de 20% e a criação de um fundo com recursos provenientes da taxação dos super-ricos.
Desenvolvida por economistas como Gabriel Zucman e a ganhadora do Prêmio Nobel Esther Duflo, a proposta busca destinar US$ 500 bilhões para projetos socioambientais, visando combater a pobreza e as mudanças climáticas. O apoio de figuras como o senador norte-americano Bernie Sanders fortalece a iniciativa, que requer a adesão dos países mais ricos para evitar evasões fiscais.
Recentemente, movimentos sociais entregaram uma carta ao Papa, expressando apoio à proposta de Haddad. A agenda do ministro inclui reuniões bilaterais na Itália e uma possível audiência com o papa na quarta-feira (5/6), durante o workshop. Haddad retorna ao Brasil na quinta-feira (6/6) pela manhã.
Fica para reflexão às seguintes perguntas:
Quem é Haddad para querer obrigar todos países do mundo, taxarem seus super ricos?
Ele e o Papa pretendem impor isso ao mundo de que maneira?
A viagem ao Vaticano fica parecendo apenas como mais um gasto desnecessário da União.