O ex-aliado do presidente Lula, Ciro Gomes (PDT), usou suas redes sociais para reprovar a atuação do Palácio do Planalto diante das notícias falsas relacionadas à tragédia no Rio Grande do Sul, especialmente criticando a participação da primeira-dama Janja da Silva.
Em uma postagem no seu perfil no X (antigo Twitter), Ciro enfatizou que a disseminação de informações falsas não deveria ser a prioridade do governo Lula, mas sim o processo de reconstrução do Rio Grande do Sul.
Para embasar sua posição, o pedetista mencionou o caso da pesquisadora Michele Prado, que fazia parte até recentemente do grupo Monitor do Debate Político no Meio Digital, da Universidade de São Paulo (USP).
Nas suas mídias sociais, a pesquisadora relatou ter sido alvo de ataques cibernéticos desde que interagiu com o ministro Paulo Pimenta. O membro do governo afirmou que a pesquisa indicava que 31% das postagens sobre a tragédia eram desinformação. No entanto, Prado esclareceu que essa porcentagem refere-se às críticas à gestão presidencial.
“E isso foi o suficiente para a poderosa máquina lulopetista, hoje aparentemente sob forte influência direta da primeira-dama Janja, como se especula no meio digital, virar-se contra a professora, levando-a a declarar que os petistas só irão parar ‘quando eu me matar'”, escreveu ela.