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quinta-feira, 19 setembro, 2024
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Bolsonaro rompe definitivamente com Marcos Pereira: Aliança despedaçada

Por Marina B.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou a aliados que é “zero” a chance de ele apoiar o presidente do Republicanos, deputado Marcos Pereira (SP), na disputa pela presidência da Câmara. Segundo interlocutores próximos ao ex-presidente, o pré-candidato ao comando da Casa eliminou qualquer possibilidade de aliança com o bolsonarismo ao declarar, durante evento do Lide em Nova York, apoio ao projeto de regulamentação das redes sociais, rejeitado pela direita.

Parlamentares do PL já haviam manifestado publicamente sua insatisfação com Marcos Pereira, mas aguardavam uma sinalização de Bolsonaro sobre como o tema poderia impactar a sucessão de Arthur Lira (PP-AL). A eleição interna da Câmara está marcada para fevereiro de 2025. A colegas próximos, o deputado minimizaram a crise com o bolsonarismo.

O rompimento com Pereira, reforça no PL a vontade de lançar um candidato próprio. O mais cotado é o líder da legenda na Casa, Altineu Côrtes (RJ), mas o partido já iniciou negociações para apoiar outro nome em um eventual segundo turno.

Após a repercussão de sua fala em Nova York, Marcos Pereira divulgou um vídeo para esclarecê-la. Ressaltou que não faria “nada para censurar a voz dos brasileiros” ou apoiar a “censura”, mas defendeu a discussão sobre como combater as fake news.

Em fevereiro deste ano, Bolsonaro vetou Marcos Pereira por outras insatisfações. O ex-presidente chegou a desabafar com aliados, que o deputado não ajudou seu governo e, posteriormente, aproximou o Republicanos do governo Lula. O partido ganhou o ministério de Portos e Aeroportos no ano passado, com a indicação de Silvio Costa Filho. Outro ponto que desgastou a relação entre Bolsonaro e Marcos Pereira foi a inclusão de críticas a Israel em uma moção de repúdio ao Hamas, aprovada pela Câmara em sessão presidida pelo parlamentar.

Um jantar em março deste ano selou uma reaproximação entre os dois, agora desfeita. Desta vez, aliados do ex-presidente não veem chances de uma nova reconciliação, especialmente depois de o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, avisar que trocará o Republicanos pelo PL, como revelou o Estadão. Tarcísio era visto como uma ponte entre os dois.

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