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quarta-feira, 23 outubro, 2024
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DOC e TEC Extintos pelo Pix em Meio a Guerra de Métodos de Pagamento

Por Marina B.


A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou que o DOC (Documento de Ordem de Crédito) terá seu funcionamento estendido até as 22h da próxima segunda-feira, dia 15 de janeiro, marcando o encerramento de uma operação com quase quatro décadas, que se tornou obsoleta com a implementação do Pix, sistema de transferências instantâneas criado pelo Banco Central (BC).

Os bancos comunicaram o encerramento das operações no ano passado. Após o prazo estipulado, não será mais viável emitir novos DOCs. Até essa data, será permitido agendar transações com liquidação até o dia 29 de fevereiro, que também será o último dia para que os bancos processem DOCs enviados pelos clientes.

Criado pelo BC em 1985 para viabilizar transferências entre contas bancárias, o DOC efetiva as operações realizadas até as 21h59 no dia útil seguinte à ordem. Operações feitas a partir das 22h são processadas apenas no segundo dia útil após a ordem.

Além do DOC, a TEC (Transferência Especial de Crédito), criada pelo BC para pagamentos de salários e benefícios, também será extinta por estar em desuso.

“Os clientes têm dado preferência ao Pix, por ser gratuito, instantâneo e também pelo valor que pode ser transacionado” explicou Walter Faria, diretor adjunto de Serviços da Febraban. “Tanto a TEC quando o DOC deixaram de ser a primeira opção dos clientes e sua utilização vem caindo continuamente nos últimos anos.”

Mesmo antes do Pix, o DOC enfrentava a concorrência de um método de transferência mais rápido: a TED (Transferência Eletrônica Disponível), criada em 2002, que permite a efetivação da transferência no mesmo dia, se realizada até as 17h. A TED continuará existindo e é preferida para transferências de grandes valores.

No primeiro semestre do ano passado, foram realizadas 18,3 milhões de operações com DOC, representando apenas 0,05% das transações de pagamento no país. Em comparação, o Pix (com 17,6 bilhões de operações), os cartões de crédito e débito (8,4 bilhões cada) e a TED (448 milhões) se destacaram, segundo dados da Febraban.

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