O Bitcoin (BTC) teve uma alta expressiva, ultrapassando os US$ 47 mil recentemente, impulsionado pela expectativa de aprovação dos primeiros ETFs (fundos de índice) relacionados à criptomoeda nos Estados Unidos ainda nesta semana. Apesar de registrar um pequeno recuo para US$ 46.604 por volta das 8h desta terça-feira (9), o ativo digital ainda mantém uma valorização de +6,40% nas últimas 24 horas. Ao longo de 12 meses, o Bitcoin acumulou um crescimento de 170%. Fernando Pereira, analista da corretora cripto Bitget, observou que após ultrapassar os US$ 47 mil, o próximo alvo do Bitcoin é atingir os US$ 50 mil. Ele destacou que muitos investidores veem esse ponto como uma oportunidade para realizar lucros.
Além do Bitcoin, outras principais altcoins apresentam valorização. A Solana (ADA), por exemplo, teve um avanço de +12%, atingindo a marca de US$ 100. No início do ano, o projeto cripto anunciou investimentos no Brasil. O Ethereum (ETH), BNB Chain (BNB) e XRP (XRP) também estão em alta nesta manhã. Entre as criptomoedas de menor porte, a Helium (HNT) registrou a maior valorização do dia, com um aumento de +30,70% nas últimas 24 horas.
Enquanto isso, nos mercados tradicionais de Wall Street, os índices futuros dos EUA estão em queda, enquanto os investidores aguardam dados sobre a inflação americana e os lucros dos grandes bancos. No contexto das criptomoedas, o mercado espera a aprovação dos ETFs de Bitcoin à vista nos EUA nesta semana. Empresas como BlackRock, Fidelity Investments e Ark Investment atualizaram a documentação junto à SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos EUA), e o regulador tem até quarta-feira (10) para tomar decisões sobre os pedidos.
Analistas preveem que a SEC poderá anunciar várias decisões de uma vez. Estima-se que esse produto possa se tornar um mercado de cerca de US$ 100 bilhões ao longo do tempo, de acordo com projeções da Bloomberg Intelligence. Porém, há críticas em relação à possível aprovação desses ETFs de Bitcoin à vista. Alguns críticos argumentam que representariam um risco para os investidores, com Dennis Kelleher, diretor executivo da organização sem fins lucrativos Better Markets, expressando preocupação sobre o possível impacto financeiro negativo para muitos americanos.
