O governo, após rejeitar a proposta em março, aprova a distribuição de R$ 21 bilhões em dividendos extraordinários da Petrobras nesta quinta-feira (25). A medida, sinalizada como possível ao longo do ano, contempla a distribuição de 50% do lucro excedente de R$ 43 bilhões no ano de 2024, em assembleia com acionistas da estatal.
A proposta, apresentada pelo procurador da Fazenda Nacional, Ivo Timbó, representante da União, recebeu o voto majoritário necessário para aprovação. O mercado esperava essa decisão, crucial para o esforço fiscal do governo, visando um déficit zero em 2025. Além disso, a assembleia aprovou a prestação de contas dos administradores e as demonstrações financeiras de 2024.
Prosseguindo, a votação para eleição do novo conselho de administração está em andamento, com 10 das 11 cadeiras em jogo. Os representantes do governo e dos investidores privados disputam as cadeiras, refletindo uma mudança na dinâmica de poder dentro da estatal.