O governo Lula (PT) ainda não conseguiu reiniciar nenhuma das 3.783 obras de educação básica paradas em todo o país, quase um ano após anunciar um plano para destravar essas construções. Ao invés disso, acusa o governo Bolsonaro de não ter feito obras, de não ter concluído obras, de deixar obras inacabadas.
O Ministério da Educação, liderado por Camilo Santana, não conseguiu fechar nenhum acordo com prefeituras para retomar as obras.
A promessa de reiniciar obras paradas, especialmente de creches, tem sido uma prioridade desde o início do governo. O presidente planeja eventos pelo país para inaugurações, tratando o tema como uma prioridade no Palácio do Planalto. Porém a falta de público para aplaudi-lo nessas supostas inaugurações, deve ser um fator impeditivo para realiza-las.
No entanto, até o momento, o MEC não iniciou nenhuma obra com recursos federais desde o início do governo. Apenas foram concluídas as construções que já estavam em andamento.
O FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) justifica a demora, alegando que o processo envolve várias etapas burocráticas, além de depender da agilidade dos municípios. Segundo eles, 46 projetos já estão prontos para a assinatura do novo termo com o governo federal.
A lentidão no reinício das obras tem gerado pressão dentro do governo contra o ministro da Educação. O presidente Lula tem expressado expectativas altas sobre o tema desde o início de seu mandato. Mas como de costume, além de mentir, fala muito e nada faz.
Com a nova regra de reajuste dos contratos, estima-se que a retomada de todas as obras custe R$ 3,9 bilhões. No entanto, o FNDE já desembolsou R$ 2,3 bilhões nessas obras interrompidas.
A maioria das obras começou há pelo menos dez anos, durante os governos petistas de Lula e Dilma Rousseff. O governo Bolsonaro apesar das dificuldades por conta da pandemia, conseguir adotar algumas medidas significativas.