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domingo, 29 setembro, 2024
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Meta anuncia medidas de proteção contra chantagem sexual no Instagram e Facebook

Por Alexandre G.

A empresa Meta, proprietária do Facebook e Instagram, revelou planos para proteger os usuários menores de idade contra chantagens com fotos íntimas, em meio a um escrutínio crescente dos órgãos reguladores na Europa e nos Estados Unidos sobre as práticas das redes sociais.

O aplicativo contará com um recurso chamado “controlador de nudez” para contas de menores, que desfocará automaticamente imagens de natureza sexual enviadas por mensagens no Instagram e limitará as interações entre usuários jovens e contas suspeitas.

“A proteção contra nudez será ativada por padrão para adolescentes menores de 18 anos em todo o mundo, e mostraremos uma notificação aos adultos incentivando-os a ativá-la”, afirmou a Meta em um comunicado divulgado na quinta-feira (11).

Essas medidas entrarão em vigor a partir de maio na América Latina antes de serem implementadas globalmente.

Além disso, mensagens de conscientização serão automaticamente ativadas e enviadas para contas envolvidas em chantagem sexual com fotos, conhecida como “sextorsion”, destacando que o conteúdo é sensível e pode resultar em capturas de tela e transferência de informações.

As contas dos jovens também terão acesso a um link que os direcionará para uma página com orientações, além de um telefone de apoio, caso seja necessário.

A Meta afirmou que essas atualizações são baseadas em seu “trabalho de longa data para ajudar a proteger os jovens de contatos indesejados ou potencialmente prejudiciais”.

“Adequamos os adolescentes com configurações de mensagens mais rigorosas para que eles não possam receber mensagens de pessoas com quem ainda não estão conectados, mostramos avisos de segurança para adolescentes que já estão em contato com possíveis contas fraudulentas e oferecemos uma opção dedicada para as pessoas denunciarem mensagens diretas que estão ameaçando compartilhar imagens privadas”, acrescentou o comunicado.

A empresa de Mark Zuckerberg enfrentou acusações nos EUA e na França de prejudicar a saúde mental dos jovens e já havia anunciado no início deste ano um primeiro conjunto de medidas para proteger os adolescentes.

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