David Ágape trouxe à tona uma série de questões críticas durante seu depoimento no Senado. Ele alertou sobre a criação de um GT pelo Presidente da Câmara para regulamentar redes sociais, em vez de avançar com o polêmico PL 2630, apelidado de “PL da censura”.
Além disso, Ágape apontou para a decisão do STF de julgar a responsabilidade das redes sociais sobre o conteúdo dos usuários, uma medida que ele vê como uma interferência no Marco Civil da Internet. Ele também discutiu o inquérito das “milícias digitais”, que o incluiu injustamente e denunciou a falta de imparcialidade no processo, com o juiz agindo como investigador, acusador e juiz.
O depoimento de Ágape lançou luz sobre a censura sistemática de vozes dissidentes, destacando casos como a proibição de Luciano Hang de participar de grupos de Whatsapp e a remoção de conteúdo crítico sobre Lula e Bolsonaro. Essas revelações provocaram debates acalorados sobre liberdade de expressão e vigilância na era digital.