Dólar Hoje Euro Hoje
segunda-feira, 30 setembro, 2024
Início » Deputados decidem manter prisão de Brazão, acusado de assassinato de Marielle Franco

Deputados decidem manter prisão de Brazão, acusado de assassinato de Marielle Franco

Por Marina B.


Os membros da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados decidiram por maioria manter a prisão de Chinquinho Brazão, ex-deputado sem partido do Rio de Janeiro, apontado por Ronnie Lessa, ex-policial, como um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes em 2018.

A votação registrou 39 votos a favor, 25 contra e 1 abstenção, com um total de 65 presentes, principalmente de deputados alinhados à base do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A decisão foi alcançada após mais de cinco horas de sessão. O caso agora será encaminhado para votação no plenário da Câmara e espera-se uma resolução durante a noite.

O Partido Liberal (PL) instruiu sua bancada a votar contra a prisão de Chiquinho Brazão, mas a favor da cassação e condenação do deputado caso a Justiça comprove as acusações.

Por outro lado, o União Brasil, a oposição e a minoria também orientaram contra a manutenção da prisão, argumentando que tal medida viola a Constituição. O Partido Progressista (PP), o Podemos e o Republicanos liberaram seus deputados para votarem. Entretanto, a coalizão que elegeu Lula (PT, PCdoB e PV) votou a favor da manutenção da prisão de Chinquinho Brazão, seguindo a mesma orientação de MDB, PSD, PDT, PSB, PSOL/Rede e do governo.

O relator do caso na comissão, Darci Matos (PSD-SC), posicionou-se a favor da manutenção da prisão, argumentando que a imunidade parlamentar não deve servir como proteção para crimes.

No entanto, o advogado de Brazão, Cléber Lopes, contestou a legalidade da prisão, alegando que não há justificativa para a detenção preventiva do deputado. Ele também levantou questões sobre os procedimentos utilizados na prisão e transferência de Brazão.

Durante as discussões, os deputados da oposição expressaram sua oposição à manutenção da prisão, argumentando que a sessão não se tratava de um julgamento do deputado, mas sim da legalidade da medida e criticaram o Supremo Tribunal Federal (STF) por suposto autoritarismo.

Por outro lado, alguns deputados defenderam a legalidade da prisão, destacando a importância de seguir estritamente a legislação e proteger as instituições democráticas contra possíveis influências negativas.

Você pode se Interessar

Deixe um Comentário

Sobre nós

Somos uma empresa de mídia. Prometemos contar a você o que há de novo nas partes importantes da vida moderna

@2024 – Todos os Direitos Reservados.