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segunda-feira, 30 setembro, 2024
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Superliga Feminina: Semifinais reeditadas com duelos eletrizantes e históricos

Por Marina B.

As semifinais da Superliga Feminina estão de volta nesta segunda-feira (8), com os mesmos confrontos da temporada passada, entre equipes que são protagonistas há décadas. O Praia Clube e o Sesc-Flamengo iniciarão a disputa em Uberlândia, às 18h30 (horário de Brasília), seguidos pelo embate entre Osasco e Minas, com mando da equipe paulista às 21h30. O canal Sportv2 transmitirá os jogos ao vivo, enquanto o portal ge acompanhará os lances em tempo real. Confira o calendário das semifinais, que serão decididas em melhor de três partidas:

08 de abril – segunda-feira:

  • 18h30: Praia Clube x Sesc-Flamengo
  • 21h30: Osasco x Minas

12 de abril – sexta-feira:

  • 18h30: Sesc-Flamengo x Praia Clube
  • 21h30: Minas x Osasco

15 de abril – segunda-feira (se necessário):

  • 18h30: Sesc-Flamengo x Praia Clube
  • 21h30: Osasco x Minas

O histórico dos quatro semifinalistas revela seu protagonismo na Superliga Feminina. Desde 2002, apenas uma final não contou com a presença de Sesc-Flamengo, Praia Clube, Minas ou Osasco. Em 2013/2014, o Sesi-SP chegou à final, mas foi superado pelo time carioca.

Em 2023, os rivais mineiros se enfrentaram na disputa pelo título, marcando presença nas últimas quatro decisões da Superliga, com três títulos para o Minas e um para o Praia Clube, este último conquistado no ano passado. O Sesc-Flamengo busca alcançar a final pela primeira vez desde 2017/2018, temporada em que o time tinha outro nome. Com sede no Rio de Janeiro há bastante tempo, o projeto liderado por Bernardinho é o maior campeão da história da Superliga Feminina, com 12 títulos – o último em 2017. Esse histórico também inclui os três troféus conquistados pelo Flamengo – em 1978, 1980 e 2001.

Entre os semifinalistas, o Osasco é o que está há mais tempo longe da final e sem conquistar o título. Sua última aparição em uma decisão ocorreu em 2017, mas o título não vem desde 2012. Um jejum que incomoda, como destaca a líbero Camila Brait, referência na equipe paulista:

“Estamos com saudades de jogar uma final. Acho que já é hora de chegarmos à decisão de novo. Queremos muito e trabalhamos para isso.”

No confronto entre Sesc-Flamengo e Praia Clube, o Sesc-Flamengo, que teve a melhor campanha na fase de classificação com 20 vitórias e apenas duas derrotas, chega às semifinais com grande confiança. A equipe carioca conta com destaques como a levantadora canadense Brie King, a ponteira americana Roni e a oposta Sabrina, entre outras jogadoras de destaque. O retrospecto na atual edição da Superliga e o desempenho das jogadoras posicionam o Sesc-Flamengo como favorito ao título, conforme afirma Paulo Coco, técnico do Praia Clube.

“No momento, o Sesc-Flamengo é o grande favorito ao título da Superliga, devido à sua excelente campanha na fase de classificação. Eles terminaram em primeiro lugar, com uma vantagem considerável sobre os outros times. Têm muitos méritos, jogam com muito volume de jogo, cometem poucos erros, são taticamente bem preparados e estão acostumados a esse tipo de momento decisivo.”

Pelo lado do Praia Clube, que ficou em quarto lugar na fase de classificação com 16 vitórias e seis derrotas, duas atletas têm se destacado: a russa Sofya Kuznetsova, maior pontuadora da Superliga, e a experiente Adenízia, líder em bloqueios. Essas estatísticas fortalecem a equipe, mesmo após enfrentar dificuldades nas quartas de final contra o Sesi-Bauru.

“Será um jogo de muita emoção, ponto a ponto dentro da quadra. Sabemos que temos potencial para alcançar nossos objetivos, e cada jogo será uma final. Se me perguntarem sobre um palpite, não me arrisco”, comenta Adenízia sobre as semifinais.

O Praia Clube busca sua sexta final consecutiva e o terceiro título da Superliga Feminina.

Na outra semifinal, Osasco e Minas se enfrentarão, reunindo um total de 10 títulos em quadra – cinco para cada equipe. Osasco, que terminou na segunda posição na fase de classificação com 18 vitórias e quatro derrotas, terá a chance de jogar duas partidas em casa, caso necessário. O Minas, por sua vez, ficou em terceiro lugar, com 15 vitórias e sete derrotas. Apesar dos números, a ponteira do Osasco, Tiffany Abreu, afirma que o favoritismo está do lado do Minas:

“A verdadeira responsabilidade de vencer está com eles. Mas nós estamos indo para ganhar. Treinamos duro para levar Osasco de volta à final. Sabemos que não será fácil, já que o Minas é uma grande equipe, sempre representando o Brasil nas finais e em competições mundiais. Mas estamos prontos para lutar.”

Nas quartas de final, Osasco venceu os dois primeiros jogos contra o Pinheiros, enquanto o Minas eliminou o Fluminense sem a necessidade de um terceiro jogo.

Pri Daroit, uma das principais jogadoras do Minas, espera um confronto equilibrado com o Osasco, destacando o bloqueio como diferencial:

“Acho que o bloqueio será nosso diferencial. As meninas têm se destacado bastante nesse fundamento. Então, podemos surpreender bastante com isso.”

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