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segunda-feira, 30 setembro, 2024
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Juju Harris: A escolha definitiva pelo Brasil – Uma história de paixão e determinação

Por Marina B.


Juju Harris, nascida na Virgínia, Estados Unidos, mas profundamente conectada às suas raízes brasileiras, especialmente através da camisa verde e amarela. Filha de mãe brasileira e pai norte-americano, a atacante de 17 anos não hesita quando questionada sobre qual país representará em sua carreira: o Brasil.

“Sou brasileira. Só quem é brasileira sabe o que é uma vida dedicada ao futebol. É um sentimento intrínseco, é quem eu sou. Por isso, escolhi jogar pelo Brasil e nunca considerei representar os Estados Unidos, porque nada se compara”, afirmou Juju Harris ao blog Dona do Campinho. A jovem atleta esteve presente na seleção feminina sub-17 durante a conquista do Sul-Americano da categoria, no Paraguai, em março deste ano. Ela foi a artilheira do torneio, marcando cinco gols ao lado de sua companheira de equipe, Giovanna Waksman. Durante o evento, foi constantemente questionada sobre seu futuro, mas sua resposta permaneceu firme.

“Várias pessoas me perguntaram no Paraguai, na seleção, se eu consideraria jogar pelos Estados Unidos. E toda vez, minha resposta foi a mesma: ‘eu quero vestir a camisa do Brasil’. É simples assim. Não tenho interesse em jogar pelos Estados Unidos, só tenho olhos para o Brasil”, disse.

A jornada de Juju com a seleção brasileira teve início quando a técnica Simone Jatobá a descobriu pela internet. Após contatos com profissionais da base e o treinador de Juju no Flórida United, ficou claro que ela merecia uma oportunidade. Apesar de ser a mais jovem do ciclo naquela época – já que as outras meninas haviam nascido em 2005/2006 e ela em 2007 – Simone viu seu potencial, especialmente sua estrutura física acima da média para sua idade. Juju foi convocada pela primeira vez em julho de 2022.

Assim como foi precoce em chamar a atenção de Simone, Juju também se destacou em seus primeiros passos no futebol nos Estados Unidos, jogando em times até quatro anos mais velhos que ela. “Minha formação foi toda aqui. Comecei a jogar futebol aos 3 ou 4 anos na Virgínia, onde nasci. Em 2011, minha família se mudou para a Flórida, onde joguei em um clube. Depois, participei da Liga de Recreação e, em seguida, da Academia de Desenvolvimento, comum aqui nos EUA. Eu comecei a jogar com meninas que eram de 3 a 4 anos mais velhas que eu. Aos 13 anos, já estava jogando com meninas de 17 e 18 anos. Depois, comecei a treinar com meninos quando tinha 15 anos. Treinava com eles o tempo todo e isso me ajudou com a velocidade do jogo e a parte técnica. Joguei muito com meninos. Foi quando o Brasil me viu pela primeira vez, e agora estou aqui, continuando a crescer, treinando com profissionais”, afirmou.

Aos 17 anos, Juju Harris ainda não assinou contrato profissional com nenhum clube e prefere manter a calma em relação à escolha. Baseada na Flórida, EUA, onde mora com seus pais, ela está focada em sua preparação sem pressa para decidir qual camisa de clube vestirá, apesar de já ter interessados no horizonte.

“Quero fazer as coisas no momento certo e da maneira certa. No momento, estou treinando com um time profissional, mas não estou com pressa para assinar um contrato. Quero fazer as coisas corretamente. Tenho paciência para esperar e fazer tudo no momento certo, focada em melhorar a cada dia, a cada jogo, e manter-me saudável. Meu foco principal também está na Copa do Mundo Sub-17, que ocorrerá na República Dominicana, em outubro deste ano. Meu único objetivo é fazer história. Ganhar a primeira Copa do Mundo da base feminina. Esse grupo tem o potencial para alcançar grandes feitos pela seleção”, concluiu.

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