A oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está questionando a significativa redução de 61% nos recursos destinados a campanhas de prevenção contra a dengue em comparação com o ano de 2022, durante a administração do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em 2022, os gastos com campanhas de esclarecimento sobre a dengue totalizaram R$ 31,6 milhões, ajustados pela inflação. Já em 2023, esse valor despencou para R$ 12,2 milhões. Enquanto isso, o país já registra mais de 2,6 milhões de casos da doença e mais de 1.000 mortes confirmadas.
O presidente do PP (Partido Progressistas), senador Ciro Nogueira (PI), expressou em sua conta no X (antigo Twitter) que a explosão de casos e o sofrimento dos brasileiros com a doença, são resultados diretos da redução nos gastos. Ele acusou o PT (Partido dos Trabalhadores) de transformar o Ministério da Saúde em um comitê de campanha e enfatizou: ‘E a Saúde? Ora, o que importa é a máquina e não o povo’.
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) anunciou que enviará ao Ministério da Saúde um requerimento de informações solicitando esclarecimentos sobre o processo de tomada de decisão referente a esses gastos, os quais, em sua opinião, não foram eficazes. Para o congressista, o governo petista parece priorizar investimentos em vacinação obrigatória contra a COVID-19 em crianças em detrimento de informações e vacinação contra a dengue.