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domingo, 29 setembro, 2024
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Escândalo familiar: Silêncio estrondoso dos petistas diante de acusações de violência

Por Marina B.

Apesar da grande repercussão da acusação de agressão contra Luís Cláudio da Silva, filho mais novo de Luiz Inácio Lula da Silva, feita pela ex-nora do presidente, a médica Natália Schincariol, as principais lideranças petistas têm optado pelo completo silêncio sobre o caso. Até o início da tarde desta quarta-feira (3), os membros mais ativos da cúpula do PT nas redes sociais abstiveram-se de fazer qualquer comentário em relação às acusações feitas pela ex-companheira do filho de Lula.

Na terça-feira (2), a médica registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Defesa da Mulher, em São Paulo, acusando o ex-companheiro de abusos físicos, verbais e psicológicos. Em nota emitida por seus advogados, o filho de Lula negou as acusações e afirmou que iria processar Natália pelas suas declarações. Em uma entrevista à coluna Radar, de VEJA, a psiquiatra relatou casos de insultos, numerosas traições no relacionamento e também uma ocasião em que recebeu “uma cotovelada na barriga” do filho do presidente.

Desde que o escândalo veio à tona, não houve qualquer pronunciamento de Lula, da primeira-dama Janja da Silva ou de qualquer ministro ou parlamentar petista – nem mesmo a titular do Ministério das Mulheres, Cida Gonçalves, emitiu qualquer comentário sobre as supostas agressões. Nas últimas 24 horas, a filiação da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, ao PT, oficializada em uma cerimônia na noite anterior, tem sido a pauta mais discutida por aliados do presidente.

A Oposição vai ao ataque

Do lado da oposição bolsonarista, a denúncia de violência doméstica tornou-se munição para ataques repetidos contra Lula e o governo federal nas redes sociais. Parlamentares próximos ao ex-presidente Jair Bolsonaro – incluindo o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) – têm cobrado, repetidamente, algum pronunciamento dos governistas sobre as acusações contra Luís Cláudio.

Além das provocativas aos petistas, foi resgatada uma declaração do próprio Lula em março de 2023, quando afirmou que “o lugar de homem que bate em mulher é na cadeia” ao comentar o aumento dos casos de feminicídio no ano anterior. “Concordo”, ironizou o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) ao compartilhar a frase do presidente em seu perfil no X (antigo Twitter).

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