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sábado, 12 outubro, 2024
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Jerome Powell e a ‘Mini Super Quarta’: Investidores em alerta sobre futuro das taxas de juros nos EUA

Por Marina B.

Com os investidores ansiosos sobre a possibilidade de o Federal Reserve reduzir as taxas de juros nos Estados Unidos, as declarações de Jerome Powell tornam o pregão de hoje uma “mini Super Quarta”, especialmente com o discurso agendado de Campos Neto também na agenda.

Enquanto lá fora as preocupações giram em torno das taxas de juros em alta, aqui no Brasil a discussão é sobre até que ponto o Copom continuará cortando as taxas. Nesse contexto, a intervenção do Banco Central no mercado de câmbio foi motivada pelo aumento do dólar, e os juros locais também estão em ascensão, impulsionados pela valorização do petróleo.

Como resultado, os índices futuros em Nova York operam em baixa nesta quarta-feira (03), dando sequência ao início negativo do trimestre, enquanto os investidores aguardam ansiosos por novos dados de emprego da maior economia do mundo, que serão divulgados antes do relatório de emprego de março na sexta-feira.

Além de Powell, outros membros do Federal Reserve, incluindo as governadoras Michelle Bowman e Adriana Kugler, bem como o presidente do Fed de Chicago, Austan Goolsbee, e o vice-presidente de supervisão do Fed, Michael Barr, também farão discursos em eventos.

No Brasil, serão divulgados os dados de produção industrial de fevereiro, com o consenso da LSEG projetando um aumento de 0,3% na base mensal e de 5,6% na base anual, além do Índice de Gerentes de Compras (PMI) do setor de serviços. Campos Neto estará presente em um evento promovido pelo Bradesco BBI.

Em Brasília, a decisão do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), de manter a desoneração previdenciária para pequenas e médias prefeituras, tomada na segunda-feira (1º), gerou controvérsias no governo, que alegou não ter sido informado da decisão de Pacheco.

No cenário internacional, os mercados asiáticos fecharam em baixa, seguindo o desempenho de Wall Street, que teve seu pior dia em semanas, devido às preocupações com as taxas de juros nos EUA. Na Europa, os mercados operam majoritariamente em alta, com os investidores repercutindo os dados de inflação da região.

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