A Páscoa no Rio de Janeiro deverá gerar um movimento econômico de R$ 243 milhões em 2024, mantendo-se próximo ao valor alcançado no ano anterior e superando o registro de 2022, que foi de R$ 241,5 milhões, conforme projeção da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A cesta de produtos e serviços associados à Páscoa engloba chocolates, uma variedade de pescados, bacalhau, bolos, azeite de oliva, refrigerantes, vinhos e alimentação fora de casa.
O governador Cláudio Castro ressaltou a importância da Páscoa para o comércio varejista, destacando seu papel na ampliação da movimentação comercial e das oportunidades do setor, além de servir como indicador da estabilidade econômica do estado, refletindo a confiança dos consumidores e empresários.
Segundo a CNC, as vendas do varejo voltadas para a Páscoa no Brasil devem atingir R$ 3,44 bilhões em 2024, representando um aumento de 4,5% em comparação ao ano anterior. Este período marca a primeira grande oportunidade no calendário varejista para impulsionar as vendas, aquecer as oportunidades de trabalho temporário e efetivar contratações.
A comercialização de pescados para a Páscoa também deve desempenhar um papel significativo na economia do estado. No Mercado São Pedro, em Niterói, um dos principais pontos de venda da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, a expectativa é que as vendas de pescado aumentem em 50%, atingindo cerca de 30 toneladas de peixes, camarões e crustáceos, conforme relata Atílio Guglielmo, diretor da Associação dos Comerciantes do Mercado São Pedro.
O secretário interino de Energia e Economia do Mar, Felipe Peixoto, destacou a importância do peixe como alimento saudável e nutritivo, enfatizando que a Semana Santa é uma excelente oportunidade para impulsionar a economia do setor pesqueiro, especialmente no Estado do Rio de Janeiro, que possui o terceiro maior litoral do país e abriga milhares de famílias que dependem do mar como fonte principal de renda.
