Na França, a renúncia de um diretor escolar em Paris por temer por sua vida após exigir que uma aluna removesse sua cobertura islâmica, desencadeou indignação. Sob ameaças de morte, o diretor, cujo nome não foi divulgado, tomou a decisão de deixar o cargo após um incidente em fevereiro. Após insistir para que três alunas obedecessem à lei francesa, apenas duas removeram suas coberturas, resultando em confronto. O diretor foi alvo de ameaças nas redes sociais, levando à patrulha policial ao redor da escola e visitas da ministra da Educação. Políticos de diferentes espectros condenaram o ocorrido, apontando falhas do governo em proteger as escolas.
Além disso, escolas em Paris foram fechadas devido a ameaças de bomba, possivelmente relacionadas ao terrorismo islâmico. Cerca de 30 escolas na região de Paris receberam ameaças semelhantes, acompanhadas de vídeos de decapitação. Enquanto as autoridades investigam as ameaças, há preocupações sobre uma possível campanha de desinformação russa para minar o apoio francês à Ucrânia, conforme alertado pelo primeiro-ministro Gabriel Attal. O caso destaca a complexidade das questões de segurança enfrentadas pelas escolas francesas e a urgência de respostas eficazes diante das ameaças.