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quarta-feira, 27 novembro, 2024
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Horror em Gaza: Mulher israelense revela pesadelo de abuso sexual pelo Hamas

Por Marina B.

Uma mulher israelense que foi mantida como refém pelo grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza por 54 dias., relatou os terríveis abusos sexuais que sofreu durante seu cativeiro.

Amit Soussana, de 40 anos, concedeu uma entrevista ao “New York Times”, revelando os crimes que ela e outras vítimas enfrentaram nas mãos do Hamas. Este foi o primeiro relato de primeira pessoa sobre os abusos sexuais cometidos pelo grupo terrorista contra os reféns israelenses levados à Faixa de Gaza.

Amit foi sequestrada em 7 de outubro de 2023, de sua residência no kibutz Kfar Aza, durante um ataque perpetrado pelo Hamas em território israelense. Após ouvir os alarmes de ataque, ela tentou se proteger dentro de sua casa, mas os terroristas conseguiram arrombar a porta e capturá-la.

Neste mesmo dia, os terroristas do Hamas lançaram ataques em massa contra Israel, resultando na morte de aproximadamente 1.200 pessoas e no sequestro de centenas de israelenses levados para a Faixa de Gaza. Como resposta, Israel declarou guerra ao grupo terrorista.

Amit só foi libertada em 30 de novembro.

Em sua entrevista ao “New York Times”, Amit descreveu como, em um dos locais onde foi mantida na Faixa de Gaza, ela ficava acorrentada em um quarto destinado a crianças, com o vigia do Hamas entrando ocasionalmente, levantando sua blusa e molestándo-la. Ela fingiu estar menstruada por uma semana após o término de seu período menstrual para evitar mais abusos.

Amit relatou que, por volta de 24 de outubro, o vigia a levou ao banheiro sob a ameaça de uma arma, onde a agrediu sexualmente.

O homem então a forçou a manter relações sexuais sob ameaça de uma arma, em um quarto destinado a crianças.

Seu relato ao “New York Times” foi corroborado por médicos e assistentes sociais logo após sua libertação.

Amit foi mantida em mais de cinco locais diferentes durante seu cativeiro, incluindo residências particulares, um escritório e um túnel.

Ela admitiu ter fingido estar sendo bem tratada pelo Hamas por medo de não ser libertada, mas agora decidiu falar publicamente para aumentar a consciência sobre as condições dos reféns ainda sob controle do Hamas na Faixa de Gaza.

Este é apenas um dos relatos de abuso sexual cometido pelo Hamas durante o ataque de 7 de outubro e posteriormente. Especialistas das Nações Unidas confirmaram em um relatório que o grupo terrorista cometeu violência sexual, incluindo estupro e estupro coletivo, contra reféns israelenses.

O Hamas negou as acusações de violência sexual, mas especialistas e testemunhos continuam a expor esses terríveis crimes.

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