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sábado, 12 outubro, 2024
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A semana que promete abalar os mercados: Indicadores em foco

Por Alexandre G.

A semana promete ser desafiadora, apesar de mais curta, especialmente devido à agenda repleta de indicadores. Na segunda-feira (25), o Ibovespa e os principais índices em Nova York permaneceram estáveis, encerrando com uma leve queda de 0,08%, atingindo 126.931 pontos, uma variação de menos de 100 pontos. Enquanto isso, o dólar comercial teve uma queda mais significativa, diminuindo 0,51%, atingindo R$ 4,97, e os DIs (juros futuros) recuaram em toda a curva.

Nesta terça-feira (26), o destaque no Brasil é a divulgação da prévia da inflação de março, o IPCA-15, com expectativa de aumento de 0,33%, abaixo dos 0,78% do mês anterior. Além disso, há a ata do Copom, onde o Banco Central pode esclarecer os rumos da política monetária para o restante do ano. “A ata e o IPCA-15 são os principais pontos de interesse do mercado local”, observou Eduardo Moutinho, analista de mercado do Ebury Bank, atento às mudanças de postura do Copom.

As atenções se voltam também para a agenda internacional, com o PIB dos EUA na quinta-feira (28) e o PCE (índice de inflação preferido do Fed) na sexta-feira, coincidindo com um feriado no Brasil. “Por aqui, a agenda traz dados mais secundários, o que faz com que a sessão no exterior, com diversas falas de diretores do Fed, determine o desempenho dos ativos”, explicou Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura Investimentos. Ao Yahoo Finance Live, o presidente do Fed de Chicago, Austan Goolsbee, reiterou sua visão sobre a queda da inflação nos EUA, mantendo a projeção de três cortes de juros em 2024, alinhada com seu pensamento.

Lisa Cook, outra diretora do banco central americano, afirmou em um discurso na Universidade de Harvard que o Fed não está com pressa para reduzir os juros. Ela destacou a importância de “restaurar completamente a estabilidade de preços” e adotar uma abordagem cautelosa para ajustar a política monetária ao longo do tempo. Essa postura cautelosa dos dirigentes do Fed desanimou os investidores, resultando em movimentos laterais tanto nos mercados internacionais quanto no Brasil. Assim como as autoridades monetárias aguardam por dados, os investidores também adotam uma postura de espera.

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