Desde domingo (24), a Terra está sendo atingida por uma tempestade geomagnética, conforme relatado pelo Centro de Previsão do Clima Espacial da NOAA (Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA). Esta tempestade foi classificada como G4, caracterizada como “severa”, e espera-se que permaneça ativa até parte desta segunda-feira (25).
Uma tempestade geomagnética ocorre quando há uma significativa perturbação na magnetosfera da Terra, resultante de uma eficiente transferência de energia do vento solar para o ambiente espacial ao redor do planeta. Essas perturbações surgem devido a variações no vento solar, que provocam grandes alterações nas correntes, plasmas e campos magnéticos que cercam a Terra, como explicado pela NOAA em seu site.
Esta tempestade é consequência de uma ejeção de massa coronal do Sol, a qual impactou o campo magnético terrestre. As ejeções de massa coronal são enormes nuvens de plasma e gás magnetizado que são expelidas do Sol.
Os efeitos dessas nuvens ao atingirem a Terra podem resultar em perturbações no campo magnético terrestre, provocando uma variedade de fenômenos como auroras boreais e distúrbios em sistemas tecnológicos.
A população não necessita tomar nenhuma ação específica, segundo a agência, porém, os operadores de infraestrutura foram alertados para tomar medidas a fim de mitigar possíveis impactos.
Jonathan Lash, meteorologista da NOAA, mencionou à agência de notícias Associated Press que a tempestade poderia causar interrupções em ondas de rádio de alta frequência, usadas por aeronaves para se comunicarem com as torres de controle de tráfego aéreo. No entanto, alternativas como comunicações via satélite estão disponíveis.
Outros efeitos da tempestade geomagnética podem incluir dificuldades no rastreamento de naves espaciais e correntes induzidas em redes elétricas, mas são problemas considerados suportáveis.
