O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, do partido Republicanos, revelou recentemente o plano de estabelecer um colégio destinado aos filhos de policiais militares. Este estabelecimento educacional será integrado à Academia de Polícia Militar Barro Branco. Embora os detalhes completos ainda não tenham sido divulgados oficialmente, informações obtidas pela Gazeta do Povo oferecem insights sobre o projeto.
O Colégio da Polícia Militar de São Paulo atenderá estudantes do Ensino Fundamental II e Médio, com a introdução de uma turma por vez, a partir do próximo ano. O desenvolvimento do projeto será coordenado em colaboração entre as secretarias da Segurança Pública e da Educação.
O local onde a escola será instalada, dentro da Academia de Polícia Militar Barro Branco, já está reservado, porém será necessário realizar obras antes de receber os alunos. Os estudantes seguirão um código de vestimenta militar, incluindo uniformes e corte de cabelo.
As aulas serão majoritariamente ministradas por professores militares, com algumas matérias conduzidas por professores civis. Os alunos serão instruídos a cantar os hinos nacional e da bandeira, além de receberem ensinamentos sobre conceitos cívicos, ética e matérias adicionais não incluídas na grade curricular regular das outras escolas estaduais.
Haverá um processo seletivo entre os filhos de militares para ingressar na escola, além de uma cota destinada a alunos que não tenham vínculos familiares com militares, cujo percentual ainda será determinado.
Embora haja escolas da Polícia Militar e da Cruz Azul em São Paulo, essas instituições são de natureza privada e, na maioria dos casos, apenas utilizam o nome da corporação. O novo modelo anunciado pelo governador paulista não se trata das escolas cívico-militares, programadas para 2025 no estado. Ao apresentar o projeto das escolas cívico-militares em 7 de março, o governador mencionou a criação do Colégio da Polícia Militar em São Paulo.
