O grupo Estado Islâmico (EI) reivindicou a autoria do ataque ocorrido na Prefeitura de Crocus na sexta-feira (22), postando evidências em vídeo.
Embora as autoridades russas tenham alegado, sem provas, envolvimento ucraniano, Kiev classificou a acusação como “absurda”.
O vídeo divulgado pelo EI, que mostrava os agressores atirando contra a multidão dentro da sala de concertos, foi confirmado como autêntico pela BBC.
Porém, o Kremlin se recusou a comentar a alegação, afirmando que é inapropriado fazê-lo antes da conclusão das investigações.
A França elevou seu alerta terrorista para o mais alto nível, com o presidente Macron afirmando que o grupo Estado Islâmico também tinha alvejado recentemente a França.
As equipes de resgate continuam a busca por vítimas nos escombros da sala de concertos, com a operação programada para continuar até a tarde de terça-feira.
Os quatro suspeitos foram identificados como Dalerdzhon Mirzoyev, Saidakrami Murodali Rachabalizoda, Shamsidin Fariduni e Muhammadsobir Fayzov.
Um comunicado do tribunal no serviço de mensagens Telegram, informou que Mirzoyev admitiu totalmente sua culpa, enquanto Rachabalizoda também confessou o crime.
Os homens, cidadãos do Tadjiquistão, serão mantidos em prisão preventiva até pelo menos 22 de maio, de acordo com o tribunal.
O ataque levantou questões sobre a moratória da Rússia sobre a pena de morte, mas o Kremlin se absteve de participar da discussão.
O grupo Estado Islâmico tem sido uma ameaça persistente para a Rússia, e Washington afirmou que não há razão para duvidar de sua responsabilidade pelo ataque.